Estudos

Bem Vindo Ir.'.

Bom Estudos.

      
À bem da verdade e da tradição do REAA.´. os rituais preve o uso do chapéu negro e desabado apenas pelo Venerável nos dois primeiros Graus e para todos os Mestres em Grau de Mestre e em Sessão de Câmara do Meio.

O comentário procura então explicar principalmente sob o ponto de vista místico da influência hebraica em alguns Ritos maçônicos, sobretudo naquilo que se adapta ao Rito Escocês Antigo e Aceito. 

Assim como no judaísmo, a cobertura da cabeça, além de expressar que por sobre da cabeça do Homem, existe algo transcendental, onisciente, onividente e onipresente que é “Deus”, o que evidencia também a pequenez da progênie humana perante o “Criador”, apontando assim para a incapacidade do Homem em entender a divindade.

Esse entendimento de aparência agnóstica resume, em última análise, a prova de subordinação do Homem a “Deus” - nos rígidos conceitos do judaísmo a cobertura da cabeça deve se fazer presente desde o “brit-milá” (circuncisão - no oitavo dia de vida que simboliza a aliança abraâmica com “Deus”).

Do ponto de vista histórico em Maçonaria, o costume do uso do da cobertura na cabeça, geralmente com um chapéu negro desabado, é obrigatorio todos os Mestres Maçons em sessão de Grau 03 e camara o meio. 

Esse costume é haurido das cortes europeias, principalmente do Século XVIII, quando o rei em cerimonial na presença de seus inferiores hierárquicos, cobria a cabeça como penhor da sua superioridade (sugere o Venerável em sessões do Primeiro e Segundo Graus). Já em reunião com seus pares (de igual hierarquia) todos tinham a cabeça coberta (como em Câmara do Meio).

De modo prático o costume resume que em Lojas do primeiro e segundo Graus, o uso do chapéu apenas pelo Venerável se expõe como fiança de superioridade e de autoridade. Já em Grau e Mestre e Câmara do Meio, implica num penhor de igualdade entre os Mestres – todos permanecem com as cabeças cobertas.

Infelizmente, na atualidade, o uso do chapéu negro e desabado em Loja tem se resumido apenas em um vestígio de caráter um tanto quanto antiquado, já que muitos rituais nem mesmo preconizam mais o seu uso, alguns inclusive, deixando a prática a critério do Venerável como é o caso do atual Ritual de Mestre no GOB.

Apenas a título de esclarecimento, nas Lojas Azuis do Craft norte-americano (Rito Americano ou de York) o Venerável permanece usando um chapéu alto e de abas curtas (cartola). Nas Lojas alemãs é também frequente o uso da cartola, enquanto que nos trabalhos da Maçonaria inglesa (embora por tradição) o chapéu é praticamente ignorado. No Rito Escocês Antigo e Aceito (rito de origem francesa) o chapéu desabado tem sido usado apenas no terceiro Grau. No rito Adonhiramita – quase só exercitado do Brasil - todos usam o chapéu negro e desabado, independente do Grau simbólico.

Quanto ao formato do chapéu ser desabado, ele é relativo à moda de tendências regionais hauridas principalmente da Maçonaria praticada na França no século XIX. O formado desabado diante da testa do maçom servia também para encobrir ou camuflar a identidade do seu usuário.

Obviamente que todo esse entendimento apenas faz sentido na Moderna Maçonaria, já quem em se tratando do período operativo de Maçonaria, não existe qualquer referência ao uso da cobertura, senão àquela que porventura viesse existir para servir como proteção no ofício.

Sua relação é derivada da sabedoria, como tambem exemplificada como uma coroa representativa a sua autoridade no caso do veneravel como lider para o grau os dois primeiros graus e como mestre toddos usam pois representa a sabedoria de todos assim como a sabedoria do Rei Salomão.

Ja no ocultismo o chapeu é como um elmo que protege a cabeça do usuario contra as intemperies e maus pensamentos e protege a sabedoria que se aloja na cabeça e esotericamente proteje o chacka Coronario. 

Finalizando, essas considerações possuem apenas o caráter elucidativo do ponto de vista da história, da tradição e dos costumes da Maçonaria não procurando, contudo interferir nos Rituais atualmente em vigor e legalmente constituídos. Daí qualquer viabilidade contrária ao nosso sistema latino de Maçonaria que é o de se observar irrestritamente apenas e tão somente aquilo que está escrito, qualquer outra possibilidade ficaria prejudicada – podendo ser tomada até com o desrespeito à Lei.
                                                                                          




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