Amados Irmãos,
É com muita alegria que
recebi o convite de nosso estimado Irmão Rogério para que eu fizesse a primeira
postagem para o “Entre Colunas”. Assim, com muito amor no coração, gostaria de
manifestar aos meus irmãos um ensinamento que recebi de meu pai, numa das
várias reuniões entre maçons que ocorriam quando eu ainda era pequeno, mais
exatamente há 36 anos.
Provavelmente a reunião
era apenas para apresentar a algum profano, de quem hoje eu já não me lembro,
mas a história me marcou profundamente. A ponto de, inclusive, servir de
inspiração para aceitar de prontidão o convite para o ingresso na Maçonaria.
A história que meu pai
usou para explicar o porquê de todos os maçons terem laços tão profundos de
amizade e respeito é mais ou menos esta:
Em uma cidadezinha
simples do interior, um senhor que já contava com seus mais de 90 anos veio a
falecer. Morava em uma casa muito humilde, e com muita dificuldade e trabalho
conseguiu, junto com sua esposa criar 6 filhos, 18 netos e vários bisnetos.
Esse homem possuía uma
pequena propriedade rural, donde tirava seu sustento bem como sempre auxiliava
os menos favorecidos. Era conhecido por sua generosidade com os outros e
principalmente por sua bondade e honestidade.
Acontece, que no dia do
velório dele, um pouco antes de iniciar o enterro, pelo menos 60 homens, todos
vestidos de terno preto compareceram ao velório do falecido e sinceramente
prestaram condolências á família e aparentavam estarem muito comovidos com a
perda daquele simples homem.
Todos aqueles homens
continuaram no velório e partiram junto com o corpo do falecido senhora para o
campo santo a fim de providenciar o enterro.
Ao passarem o cortejo
pelas ruas da cidade, as pessoas daquela cidadezinha pequena estranharam ver
tantos homens “importantes” que faziam os seguintes comentários:
“ Credo! Parecem um bando de mafiosos, ou
de urubus mesmo” ou então “ deve ter morrido alguém muito importante mesmo”, “
Um homem que nem o prefeito visitava” ou mesmo “ que rico nada, devem estar no
velório errado”.
Começaram a se perguntar
quem teria tamanha importância para que tantos homens elegantes estivessem ali
para o enterro.
Assim, um cidadão
interpelou um dos homens de preto e disse:
O que o finado era para
trazer tantas pessoas ao seu enterro?
Ele é nosso irmão.
Que família grande!
O homem disse: é a maior
família do mundo.
O cidadão continuou:
Então...ele era muito rico?
O homem de preto respondeu: Sim.
Muito rico.
O cidadão então perguntou: E
o que ele era?
Maçom.
Maçom? O que é Maçom?
O homem de preto então
sorriu levemente e disse: é isto que está vendo. A união, mesmo depois da
morte, da passagem para o Oriente Eterno.”
Nossa Loja, embora pequena,
possui colunas muito sólidas, e o que adornam essas colunas são a amizade e o
respeito que temos uns pelos outros.
Costumo explicar que o amor
fraterno que tenho por todos vocês, extensivamente por suas famílias, são como
os meus dedos das mãos: embora possa “utilizar” um dedo mais do que outro, além
do que alguns mesmo muito parecidos, estão ou em uma mão ou em outra. Assim,
necessito de todos os dedos, e não me vejo sem nenhum deles, pois eles me
completam.
Um grande abraço, e que
várias postagens sejam feitas para abrilhantar mais este site,
UM T.F.A.
Por: Thales de Pádua Queiroz
Parabéns ir.: Tales belíssimo texto!
ResponderExcluirPerfeito, parabéns pelo texto irmão
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